LEITURAS DE LAURINDA ALVES XXII
PROVAS DE AFLIÇÃO
PROVAS DE AFLIÇÃO
Alguém contou que uma criança com irmãos mais velhos, em tempo de exames e provas de aferição, perguntou:
- Mãe, o que é uma prova de aferição?
Esta mesma criança – que chama tio Alumínio a um senhor chamado Hermínio, que acha que o banho de imersão é um banho de emoção, e a Ponte sobre o Tejo é a pote de S. Protejo – pôs o dedo na ferida sem saber.
De facto, os seus irmãos e tantos como eles atravessam tempos extraordinariamente difíceis antes e durante os testes e provas de aferição.
O stress que os exames provocam nas crianças e nos adolescentes merece especial atenção dos pais e educadores porque pode revelar-se perverso e impedi-los de obter resultados positivos, justos e adequados aos seus conhecimentos.
Os especialistas em comportamentos e motivação dizem que é essencial estar atento às dificuldades, às exigências e aos ritmos de cada um para poder ajudar a distinguir o bom do mau stress.
O bom stress é aquele que incita ao trabalho, estimula a concentração e favorece a disciplina, numa lógica de aquisição de conhecimentos e, simultaneamente, de conquista de uma autoconfiança que permite obter bons resultados. O mau stress, pelo contrário, paralisa, cria sentimentos de inferioridade e induz uma certa frustração. Potencia os chamados pensamentos parasitas (medos, inseguranças crónicas) e provoca perturbação do sono.
Posta assim, a coisa parece razoavelmente evidente, mas na realidade nem sempre é fácil distinguir os dois tipos de stress… até porque um vem, muitas vezes, acompanhado do outro, e é nesta alternância de estados de alma e de aflição que muitos jovens se afundam e se perdem naquela altura do ano. Vale a pena estar atento.
LAURINDA ALVES – “Coisas da vida: Histórias de pessoas e lugares com luz” – Provas de Aflição. Págs.62,63 – 2009, ed. Oficina do Livro, Sociedade Editorial, Lda.
229.º ENCONTRO
Selecção de Maria José ArealAlguém contou que uma criança com irmãos mais velhos, em tempo de exames e provas de aferição, perguntou:
- Mãe, o que é uma prova de aferição?
Esta mesma criança – que chama tio Alumínio a um senhor chamado Hermínio, que acha que o banho de imersão é um banho de emoção, e a Ponte sobre o Tejo é a pote de S. Protejo – pôs o dedo na ferida sem saber.
De facto, os seus irmãos e tantos como eles atravessam tempos extraordinariamente difíceis antes e durante os testes e provas de aferição.
O stress que os exames provocam nas crianças e nos adolescentes merece especial atenção dos pais e educadores porque pode revelar-se perverso e impedi-los de obter resultados positivos, justos e adequados aos seus conhecimentos.
Os especialistas em comportamentos e motivação dizem que é essencial estar atento às dificuldades, às exigências e aos ritmos de cada um para poder ajudar a distinguir o bom do mau stress.
O bom stress é aquele que incita ao trabalho, estimula a concentração e favorece a disciplina, numa lógica de aquisição de conhecimentos e, simultaneamente, de conquista de uma autoconfiança que permite obter bons resultados. O mau stress, pelo contrário, paralisa, cria sentimentos de inferioridade e induz uma certa frustração. Potencia os chamados pensamentos parasitas (medos, inseguranças crónicas) e provoca perturbação do sono.
Posta assim, a coisa parece razoavelmente evidente, mas na realidade nem sempre é fácil distinguir os dois tipos de stress… até porque um vem, muitas vezes, acompanhado do outro, e é nesta alternância de estados de alma e de aflição que muitos jovens se afundam e se perdem naquela altura do ano. Vale a pena estar atento.
LAURINDA ALVES – “Coisas da vida: Histórias de pessoas e lugares com luz” – Provas de Aflição. Págs.62,63 – 2009, ed. Oficina do Livro, Sociedade Editorial, Lda.
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