LEITURAS DE LAURINDA ALVES XX
A MINHA CASA SOU EU
227.º ENCONTRO
III
NÓS E OS OUTROS
A MINHA CASA SOU EU - 8
É em casa que rimos. Choramos, amamos e sofremos, e é
em casa que nos sentimos mais seguros. Mesmo querendo
estamos inseguros
A casa é, ao mesmo tempo, refúgio e espelho de nós mesmos. Protege-nos e revela-nos. Permite-nos viver ma intimidade raramente conseguida para lá das suas paredes e portas. A nossa casa é o nosso porto de abrigo e, tantas vezes o nosso lugar no mundo. Aconteça o que acontecer, é lá que voltamos e nos reencontramos. Os objectos, os cheiros e o nosso canto têm o poder incrível de nos reconciliarmos connosco e com a vida.
A casa diz muito da personalidade, da história e dos sonhos daqueles que a habitam. Revela a vida dos que nela vivem. Lugar de partilha ou de solidão, pode ser cenário de paixões ou de conflitos e, daí, as emoções contraditórias que também provocam em nós.
A casa onde moramos inspira-nos um leque muito vasto de sentimentos. Nos dias mais positivos transmite energia, nos dias mais enovelados protege-nos, e, nos dias mais tristes ou adversos, dá-nos a segurança de que precisamos para sobreviver. Em circunstâncias normais, a nossa casa é o nosso melhor refúgio, mas também pode ser o contrário.
LAURINDA ALVES – NÓS E OS OUTROS – “A minha casa sou eu.” -Cap. 8, págs.237, 238, – 2003/2018, ed. Clube do Autor. S. A.
Selecção de Maria José Areal
NÓS E OS OUTROS
A MINHA CASA SOU EU - 8
É em casa que rimos. Choramos, amamos e sofremos, e é
em casa que nos sentimos mais seguros. Mesmo querendo
estamos inseguros
A casa é, ao mesmo tempo, refúgio e espelho de nós mesmos. Protege-nos e revela-nos. Permite-nos viver ma intimidade raramente conseguida para lá das suas paredes e portas. A nossa casa é o nosso porto de abrigo e, tantas vezes o nosso lugar no mundo. Aconteça o que acontecer, é lá que voltamos e nos reencontramos. Os objectos, os cheiros e o nosso canto têm o poder incrível de nos reconciliarmos connosco e com a vida.
A casa diz muito da personalidade, da história e dos sonhos daqueles que a habitam. Revela a vida dos que nela vivem. Lugar de partilha ou de solidão, pode ser cenário de paixões ou de conflitos e, daí, as emoções contraditórias que também provocam em nós.
A casa onde moramos inspira-nos um leque muito vasto de sentimentos. Nos dias mais positivos transmite energia, nos dias mais enovelados protege-nos, e, nos dias mais tristes ou adversos, dá-nos a segurança de que precisamos para sobreviver. Em circunstâncias normais, a nossa casa é o nosso melhor refúgio, mas também pode ser o contrário.
LAURINDA ALVES – NÓS E OS OUTROS – “A minha casa sou eu.” -Cap. 8, págs.237, 238, – 2003/2018, ed. Clube do Autor. S. A.
Comentários
Enviar um comentário