LEITURAS DE LAURINDA ALVES XVIII
O QUE ELES NUNCA OUSARAM DIZER AOS PAIS
225.º ENCONTRO
O QUE ELES NUNCA OUSARAM DIZER AOS PAIS
Os rapazes crescem, fazem-se homens e muitos tornam-se,
eles próprios, pais. Precisam do pai para construir a personalidade,
e tanto podem fazê-lo à sua semelhança ou contra aquilo
que identificam como um modelo negativo, para
esquecer.
Os rapazes crescem, fazem-se homens e muitos tornam-se, eles próprios, pais. Conscientes ou inconscientes, este processo natural de evolução faz-se com uma imagem muito marcante do pai. Mesmo quando ele esteve ausente, ou foi negligente.
Os filhos têm uma necessidade vital de sentir a presença do pai, e reagem em função do seu modelo parental. Se é demasiado violento, revoltam-se, se é excessivamente permissivo, tornam-se exigentes, se é controlador, eles são desafiadores, e se não lhes dá atenção, provocam-no. Quando se revela um pai permanentemente ausente, eles sofrem e tentam, a todo o custo, recriar uma imagem de um pai forte, protector e próximo.
Para muitos homens não é fácil falar do pai, e muito menos, falar do pai que têm ou que tiveram. O choque de personalidades, o confronto de ideias e o abismo de diferenças na maneira de ver e viver a vida provocam, quase sempre, uma grande erosão. Isto para não falar do tipo de austeridade que exercem e, muitas vezes, se revela excessiva ou desajustada.
… aceitar o pai que têm, ou tiveram, torna-se especialmente difícil devido às feridas que permanecem por cicatrizar e às questões que nunca conseguiram resolver.
… A boa notícia é que a tendência para reproduzir os exemplos não se verifica apenas em casos dolorosos, que envolvem violência física; felizmente também acontece com outros tipos de modelo parental, pois os filhos de pais compreensivos e tolerantes revelam-se parecidos quando se tornam pais.
… importa, por tudo isto, que pais e filhos ganhem coragem para dizer aquilo que nunca ousaram dizer em julgamentos demasiados severos, nem julgamentos excessivamente duros.
LAURINDA ALVES – EU, TU E OS OUTROS – “O que nunca ousaram dizer aos pais.” -Cap.17 págs.179,180, 181, 183 – 2003/2018, ed. Clube do Autor. S. A.
Selecção de Maria José Areal
Os rapazes crescem, fazem-se homens e muitos tornam-se,
eles próprios, pais. Precisam do pai para construir a personalidade,
e tanto podem fazê-lo à sua semelhança ou contra aquilo
que identificam como um modelo negativo, para
esquecer.
Os rapazes crescem, fazem-se homens e muitos tornam-se, eles próprios, pais. Conscientes ou inconscientes, este processo natural de evolução faz-se com uma imagem muito marcante do pai. Mesmo quando ele esteve ausente, ou foi negligente.
Os filhos têm uma necessidade vital de sentir a presença do pai, e reagem em função do seu modelo parental. Se é demasiado violento, revoltam-se, se é excessivamente permissivo, tornam-se exigentes, se é controlador, eles são desafiadores, e se não lhes dá atenção, provocam-no. Quando se revela um pai permanentemente ausente, eles sofrem e tentam, a todo o custo, recriar uma imagem de um pai forte, protector e próximo.
Para muitos homens não é fácil falar do pai, e muito menos, falar do pai que têm ou que tiveram. O choque de personalidades, o confronto de ideias e o abismo de diferenças na maneira de ver e viver a vida provocam, quase sempre, uma grande erosão. Isto para não falar do tipo de austeridade que exercem e, muitas vezes, se revela excessiva ou desajustada.
… aceitar o pai que têm, ou tiveram, torna-se especialmente difícil devido às feridas que permanecem por cicatrizar e às questões que nunca conseguiram resolver.
… A boa notícia é que a tendência para reproduzir os exemplos não se verifica apenas em casos dolorosos, que envolvem violência física; felizmente também acontece com outros tipos de modelo parental, pois os filhos de pais compreensivos e tolerantes revelam-se parecidos quando se tornam pais.
… importa, por tudo isto, que pais e filhos ganhem coragem para dizer aquilo que nunca ousaram dizer em julgamentos demasiados severos, nem julgamentos excessivamente duros.
LAURINDA ALVES – EU, TU E OS OUTROS – “O que nunca ousaram dizer aos pais.” -Cap.17 págs.179,180, 181, 183 – 2003/2018, ed. Clube do Autor. S. A.
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