LEITURAS DE LAURINDA ALVES V
212.º ENCONTRO
Selecção de Maria José Areal
Olheiras, rugas ou quilos a mais ou a menos são motivo suficiente
para deixarmos de gostar da nossa imagem. Temos uma
relação complexa com o corpo e é das constantes
flutuações de humor connosco próprios que vem muito
sofrimento.
Um dia sim, outro dia não. Nos dias em que acordamos mais bem-dispostos gostamos da imagem que o espelho nos devolve. O pior são os outros dias. E o mais grave é que são mais aqueles em que acordamos cansados e maldispostos do que os que nos sentimos em forma.
A vida moderna nem sempre se compadece com suficientes horas de sono, rotinas saudáveis e bons hábitos alimentares e, daí, grande parte do desequilíbrio da nossa relação com o corpo. Se juntarmos a tudo isto uma tendência crescente para o sedentarismo, percebemos rapidamente que muita coisa está errada, mas podia ser emendada.
O facto de vivermos em stress, trabalharmos em ambientes poluídos e nos alimentarmos muitas vezes de forma errada contribui muito para o nosso aspecto. E para o eterno desconforto com que vivemos com o corpo.
LAURINDA ALVES – “Eu, tu e os outros” – ideias para a vida com mais sentido, Cap.10. pág. 75/76 – 2003/2018, ed. Clube do Autor. S. A.
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