livro "Sol&Sal" de António Manuel Bento Feijó
Por Esmeralda Carvalho
Poesia aberta ao mundo, ao outro, a cada um e a todos, mas também debruçada sobre o sujeito poético, o eu próprio, numa espécie de licor feito à base de cosmopolitismo e individualismo, sabores opostos que, tal como no caso do café, atraem o prazer e o consumo.
António Feijó revela-se de peito ainda mais aberto neste Sol & Sal, duas palavras que, tal como acontece com a alma lusitana, o temperam como homem e poeta, construindo uma poesia luminosa, repleta de esperança naquilo que de bom a vida pode proporcionar, um hino ao equilíbrio e ao saber bem viver, em que o amor é o elixir primordial.
BIOGRAFIA
António Feijó é natural de Luanda, mas de descendência transmontana, mais propriamente Carviçais, no concelho de Torre de Moncorvo. Contudo, viveu toda a sua vida em vários locais, tendo deixado raízes, tanto a nível pessoal como profissional, nos vários locais por onde passou.
Ferroviário de profissão, atualmente colocado na estação de Valença do Minho, sempre gostou de artes, sejam plásticas ou de escrita.
Desde 2012, tem vindo a dedicar-se à arte de trabalhar o barro e outras matérias-primas, com que cria várias réplicas de meios de transporte ou outros temas, levando desde então o seu trabalho ao conhecimento do público, através da participação em exposições por Portugal inteiro.
A escrita é outra paixão. Alia a sua experiência de amante das viagens de comboio e de fotografia ao gosto de descarregar as emoções nas histórias que vai escrevendo.
Publicou, em 2016, Conto passos do caminho.
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