Sábado dia 15 de dezembro, com " O monólogo do galo" de Inácio Nuno Pignatelli, foi dia de teatro de fantoches. Representado pelo próprio autor e com a participação de um elemento da equipe da biblioteca na parte sonora, esta obra que ainda vai ser publicada, teve como cenário um adro de uma igreja minhota com a sua torre e começa com a entrada do padre Abílio a convidar os presentes para a missa do galo, ao som do estridente toque do sino!
Mas, enquanto se realiza a respectiva missa, aparece no adro da igreja o galo Coró, conhecido da Maria e de toda a freguesia, que em tom satírico, critica o berreiro dos sinos do padre Abílio que abalam os telhados e acordam toda a gente da freguesia.
Enquanto isto, claro está, vai enaltecendo de vez em quando o seu cantar suave que embala os habitantes pela madrugada. Também detesta que lhe falem em panelas e em grossas cabidelas! Porque será? Ah... diz ele que nesta altura, os homens já têm o Perú para se acomodar!
"O monólogo do galo" é uma pequena sátira bem divertida, que nos leva aos tempos mais antigos, em que a missa do galo era um acto religioso muito concorrido e respeitado.
O nosso galo é bom cantor
É bom cantor tem boa voz
Está sempre a cantar cocoró cocoró
Está sempre a cantar cocoró cocó
Está sempre a cantar cocoró cocó
Mas houve um dia e não cantou
Outro e mais outro e não cantou
Nunca mais se ouviu cocoró cocoró
Nunca mais se ouviu cocoró cocó
Nunca mais se ouviu cocoró cocó
O nosso agradecimento ao autor, Inácio Nuno Pignatelli, por nos presenteado neste Natal com este momento encantador para crianças e adultos! Bem haja!
O nosso agradecimento ao autor, Inácio Nuno Pignatelli, por nos presenteado neste Natal com este momento encantador para crianças e adultos! Bem haja!
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