LEITURAS DE IRENE LISBOA VI
191.º ENCONTRO
Selecção de Maria José Areal
COISAS POUCAS
Tenho tido sempre a impressão de que os fenómenos atmosféricos em terra estrangeira me impressionam menos, me não comovem nem dão as imagens poéticas de antes.
Mas ontem o toque ligeiro da chuva na vidraça, anúncio de que ia chover longamente, deu-me aquela surpresa conhecida e tão repetida da companhia que chega de improviso.
Chuva… bom tempo para o recolhimento. Chuva nos vidros, surpresa, meio riso, calma, agradecimento.
IRENE LISBOA, “Coisas Poucas”, pág., 94 - FOLHAS SOLTAS DA SEARA NOVA, (1929 – 1955) Antologia, Prefácio e Notas de Paula Morão, edição Biblioteca de Autores Portugueses – Abril 1986
191.º ENCONTRO
Selecção de Maria José Areal
Tenho tido sempre a impressão de que os fenómenos atmosféricos em terra estrangeira me impressionam menos, me não comovem nem dão as imagens poéticas de antes.
Mas ontem o toque ligeiro da chuva na vidraça, anúncio de que ia chover longamente, deu-me aquela surpresa conhecida e tão repetida da companhia que chega de improviso.
Chuva… bom tempo para o recolhimento. Chuva nos vidros, surpresa, meio riso, calma, agradecimento.
IRENE LISBOA, “Coisas Poucas”, pág., 94 - FOLHAS SOLTAS DA SEARA NOVA, (1929 – 1955) Antologia, Prefácio e Notas de Paula Morão, edição Biblioteca de Autores Portugueses – Abril 1986
Comentários
Enviar um comentário