À MARGEM, dE umA cErtA mAnEira - o canto do exílio

À MARGEM, dE umA cErtA mAnEira - o canto do exílio 45 minutos
Público em geral




O título do álbum de José Mário Branco, Margem de certa maneira, de 1973, editado pelo autor em França, nesse tempo de exílio, serviu-nos de mote para este espectáculo.
Durante 45 minutos, percorreremos os poemas, as canções que falam desse exílio que sofreram os que lutaram contra o fascismo ou que simplesmente se opuseram à guerra colonial. As palavras que o retratam, que o gritam, que o relembram.
No entanto, a importância da valorização da memória desses dias não deverá, a nosso ver, cair nunca na nostalgia. Que esses lamentos, que esses cantos, que esses gritos, até que essas saudades nos sirvam para compreender melhor o que foram esses tempos. E que essa compreensão nos ajude a olhar para a frente mais apetrechados, melhor preparados, porque há muitos exílios. Quem é que nunca se sentiu à margem, de certa maneira?
Quem faz o quê:
Concepção: Cristina Paiva e Fernando Ladeira
Interpretação: Cristina Paiva
Poesia: Chico Buarque, Guerra Junqueiro, João Pedro Mésseder, Jorge de Sena, José Afonso, José Mário Branco , Manuel Alegre , May Sayegh, Mourid Barghuty , Sérgio Godinho e Sophia de Mello Breyner Andresen
Sonoplastia e vídeo: Fernando Ladeira
Pintura do cartaz – Américo Prata

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