Poemas de Natal 18

Poemas de Natal 18

O Natal da escola

O Natal vai à escola
Com roupas de fantasia;
num bolso leva sonhos
e no outro a poesia.
O Natal pousa nos livros,
no quadro e nas carteiras
e deixa um pó de estrelas
No fundo das algibeiras.
E até o telemóvel,
que na aula não deve entrar,
Quando toca de repente
é o Natal que vem lembrar.
O Natal entra na escola,
na mochila e nos cadernos
e segreda ao ouvido
os votos que são eternos
O Natal é o recreio
que a campainha anuncia;
todos celebram contentes
O sentido desse dia.
Há quem lhe chame magia
e quem não lhe chame nada;
este ano dão-se livros
com história ilustrada.
Essa história foi contada
de geração em geração
e hoje quem a conta
são os meninos que ali estão.

In: ‘O Livro de Natal’ de José Jorge Letria
Ilustração: Afonso Cruz




Comentários