Um encontro com três escritores da literatura portuguesa, num
dia longo, preenchido, intenso, dedicado à literatura e em sentido mais lato à cultura portuguesa.
Começamos por recordar Fernando Namora, através do roteiro dos cafés literários na baixa de Lisboa.
A guia cultural Elisabete Rocha, um apoio dos serviços culturais e sociais da Câmara de Lisboa, enriqueceu o nosso conhecimento literário, histórico e arquitectónico ao longo do percurso de alguns cafés no Rossio, e lembrando os que em tempos foram locais de encontro dos homens de letras...
A emotiva homenagem à Sophia de Mello Breyner Andresen, poeta como gostava de ser chamada, aconteceu no Panteão Nacional com a leitura de alguns poemas.
Lembramos aqui o belissimo poema da sua autoria
O Mar dos olhos
Há mulheres que trazem o mar nos olhos
Não pela cor
Mas pela vastidão da alma
E trazem a poesia nos dedos e nos sorrisos
Ficam para além do tempo
Como se a maré nunca as levasse
Da praia onde foram felizes
Há mulheres que trazem o mar nos olhos
pela grandeza da imensidão da alma
pelo infinito modo como abarcam as coisas e os homens...
Há mulheres que são maré em noites de tardes...
e calma
(poema de Sophia de Mello Breyner Andresen)
Terminamos este dia com a visita apaixonadamente guiada por Mónica Almeida na Casa Museu Fernando Pessoa, descobrindo a riqueza do escritor de quem até ao momento se conhecem 136 heterónimos.
Um encontro que também serviu para proporcionar o convívio entre as comunidades de leitores: "Chá com Letras" da Biblioteca Municipal de Cerveira, "Palavras com Chá" da Universidade Sénior do Rotary Clube de Caminha e o Clube de Leitura "Livros e Chá" da Bilbioteca Municipal de Valença, grupos de leitura orientados pela Profª. Maria José Areal, cujo saber e entusiasmo é o impulsionador da criação destes momentos, a quem agradecemos a dedicação e todo o empenho que voluntaramente oferece à promoção da leitura e ao convívio cultural em volta da literatura portuguesa. Aos grupos de leitura juntaram-se ainda algumas pessoas que cultivam o gosto pela literatura portuguesa.
Reportagem fotográfica de José Ferreira
dia longo, preenchido, intenso, dedicado à literatura e em sentido mais lato à cultura portuguesa.
Começamos por recordar Fernando Namora, através do roteiro dos cafés literários na baixa de Lisboa.
A guia cultural Elisabete Rocha, um apoio dos serviços culturais e sociais da Câmara de Lisboa, enriqueceu o nosso conhecimento literário, histórico e arquitectónico ao longo do percurso de alguns cafés no Rossio, e lembrando os que em tempos foram locais de encontro dos homens de letras...
A emotiva homenagem à Sophia de Mello Breyner Andresen, poeta como gostava de ser chamada, aconteceu no Panteão Nacional com a leitura de alguns poemas.
Lembramos aqui o belissimo poema da sua autoria
O Mar dos olhos
Há mulheres que trazem o mar nos olhos
Não pela cor
Mas pela vastidão da alma
E trazem a poesia nos dedos e nos sorrisos
Ficam para além do tempo
Como se a maré nunca as levasse
Da praia onde foram felizes
Há mulheres que trazem o mar nos olhos
pela grandeza da imensidão da alma
pelo infinito modo como abarcam as coisas e os homens...
Há mulheres que são maré em noites de tardes...
e calma
(poema de Sophia de Mello Breyner Andresen)
Terminamos este dia com a visita apaixonadamente guiada por Mónica Almeida na Casa Museu Fernando Pessoa, descobrindo a riqueza do escritor de quem até ao momento se conhecem 136 heterónimos.
Um encontro que também serviu para proporcionar o convívio entre as comunidades de leitores: "Chá com Letras" da Biblioteca Municipal de Cerveira, "Palavras com Chá" da Universidade Sénior do Rotary Clube de Caminha e o Clube de Leitura "Livros e Chá" da Bilbioteca Municipal de Valença, grupos de leitura orientados pela Profª. Maria José Areal, cujo saber e entusiasmo é o impulsionador da criação destes momentos, a quem agradecemos a dedicação e todo o empenho que voluntaramente oferece à promoção da leitura e ao convívio cultural em volta da literatura portuguesa. Aos grupos de leitura juntaram-se ainda algumas pessoas que cultivam o gosto pela literatura portuguesa.
Reportagem fotográfica de José Ferreira
A forma de viver um pouco com os nossos grandes e ilustres escritores. Assim consegue-se respirar, o mesmo ar que eles respiraram, frequentar os mesmos espaços e lugares que eles noutros tempos o fizeram. Mais uma das visitas que ficam na memória, com uma promessa de repetir, já que muito mais ficou por viver. Grato a toda a organização pelo convite. Abraço do JF
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